Poucos resistem a um delicioso doce ou a um chocolate, mas este pensamento por si só já causa peso na consciência, pelo receio de engordar. Motivos não faltam para isso já que além de esbanjar calorias, o açúcar não oferece nutrientes importantes ao organismo. A opção é apelar para os adoçantes dietéticos. Inicialmente os adoçantes foram desenvolvidos para atender às pessoas diabéticas, auxiliando no controle do nível do açúcar no sangue.
A indústria de alimentos, no entanto começou a usá-los para reduzir a quantidade de calorias nos alimentos vinculando-os a alimentos que “não engordam” e que também não “produzem cáries”. Mas esteja atento e desenvolva o hábito de leitura do rótulo, para identificar os ingredientes e edulcorantes utilizados. É importante conhecer o que está sendo consumido.
É um erro comum pensar que estes alimentos podem ser consumidos à vontade, só por que são dietéticos. Existe uma quantidade máxima de consumo di- ário permitido, pois o uso excessivo pode causar entre outros dor de cabeça, mal estar, alterações de humor e diarréia.
A ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sani- tária) anunciou a redução da quantidade máxima dos adoçantes sacarina e ciclamato em bebidas e alimentos, por conterem sódio, o grande vilão da hipertensão arterial. Se o desejo é levar uma vida mais saudável, entre outras coisas, você deve fazer uma reeducação alimentar, resgatando o gosto original dos alimen- tos, preferindo-os da forma mais natural possível.
Por exemplo: escolher suco de frutas naturais, que não precisam ser adoçados, ou melhor ain- da, da utilização da fruta ao invés do suco. O uso contínuo e prolongado de adoçantes e alimentos contendo edulcorantes que adoçam muito mais do que o açúcar, acostumam o nosso paladar ao doce intenso e aos poucos perdemos a capacidade em nos deliciar com o “doce natural”.
Veja abaixo exemplos de alguns edulcorantes e suas características:
Steviosídeo: dose máxima/dia recomendada 5,5mg; considerado atóxico e seguro para o organismo. É artificial feito a partir da molécula do açúcar de cana modificado.
Sucralose: dose máxima/dia recomendada 15mg, artificial feito a partir da molécula do açúcar de cana modificado em laboratório. É considerado seguro para o organismo.
Sacarina: dose máxima/dia recomendada: 3,5mm, contraindicado para hipertensos, edulcorante artificial, derivado do petróleo, utilização proibida no Canadá.
Ciclamato: dose máxima/dia recomendada 11mg, artificial, derivado do petróleo, contraindicado para hipertensos. Sua comercialização é proibida nos Estados Unidos.
Aspartame: dose máxima/dia recomendada 40mg; contraindicado para fenilcetonúricos, para ges- tantes e lactentes. É artificial, combinação do aminoácido fenilalanina e ácido.
Adoçante dietéticos: use com moderação!
Ainda não inventaram nada melhor do que comida saudável e exercícios!